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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O alfinete flutuante

Mais uma experiência simples, tão simples e tão ilustrativa.


Precisamos de:
  • alfinetes,
  • água,
  • papel higiénico,
  • tigela.
Como fazer:
  1. Coloquem água na tigela;
  2. Esperem um pouco até que a água acalme;
  3. Tentem colocar um alfinete lá dentro a flutuar, com cuidado.. devagar;
  4. O que aconteceu?
  5. Peguem num segundo alfinete, igual ao primeiro;
  6. Coloquem um pedaço de papel por baixo do alfinete;
  7. Coloquem o conjunto dentro de água, com cuidado, devagar;
  8. Aguardem uns segundos.
O que acontece?
O papel afunda, o alfinete não.

Porquê? 
Por causa da tensão superficial. Já falámos dela aqui.
Quando colocamos o alfinete na água sem o papel, ele imediatamente afunda, o seu peso é demasiado elevado para a área que ocupa, ou seja é muito denso.

O papel pelo contrário tem muita área para o peso que apresenta, na realidade só afunda porque ensopa, ou seja, "acolhe as moléculas de água na sua estrutura porosa, por outras palavras, as moléculas de água preenchem os espaços vazios na teia de celulose do papel, ele fica mais pesado e afunda.

A tensão superficial é responsável por aquilo a que se pode chamar "a capa da água" ou a "pele".

Na superfície da água forma-se como que uma barreira de moléculas de água. Esta barreira é o que permite aos insectos pousar na água; às bolhas de sabão existirem; e ao alfinete não afundar.

O primeiro alfinete  afunda porque não parte de uma posição de equilíbrio e repouso, ao contrário do segundo que está em repouso no papel e que quando este afunda exerce força na superficie da água suficiente apenas para curvar a barreira e não para a quebrar.

Vejam aqui o vídeo demonstrativo.


Et voilá!
A magia da Ciência!

Divirtam-se!

1 comentário:

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