Hoje é dia dos namorados!
Pelo menos em parte do globo.
O dia dos namorados é comemorado a 14 de Fevereiro, o dia de S. Valentim, em países como os EUA, a Coreia do Sul e grande parte dos países europeus. O Brasil comemora este dia na véspera do dia de S. António, 12 de Junho, o Santo casamenteiro.
S. Valentim é o padroeiro dos namorados mas também dos epilépticos.
Quem foi S. Valentim ?
Valentim foi um frade cristão que viveu em Roma na época do Imperador Claúdio II. Nessa altura, o 14 de fevereiro era feriado, em louvor a Juno. Juno era a rainha dos deuses, era adorada pelo povo romano e tida como a deusa das mulheres e do casamento. Valentim morreu decapitado a 14 de fevereiro de 270 da era cristã, algumas fontes referem esta data como 14 de Fevereiro de 268.
No ano de 496 d.c., o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a celebração cristã absorvesse o paganismo da data.
Até ao ano de 1969 a Igreja católica aceitava este dia como o dia de S. Valentim, ano a partir do qual a Igreja considerou que as origens desta celebração não eram claras. O dia 14 de fevereiro podia referir-se a Juno, ou a Valentim, ou mesmo a um segundo Valenim, também frade.
O festival de Lupercalia
Depois do dia em honra de Juno começava a festa de Lupercalia. Esta festa era um festival onde os rapazes e as raparigas tinham oportunidade de conhecer o seu par para o festival por um esquema de sorteio. (Na véspera da Lupercalia as raparigas colocavam o seu nome dentro de um recipiente e no dia 15 os rapazes retiravam um nome). Deste sorteio resultava, muitas vezes, casamento.
Reza a lenda,
a história que foi passada de boca em boca, e que contém tanto de real como de fantasia, que nesse tempo, Cláudio II mantinha Roma constantemente envolvida em guerras e conflitos. Com o prolongar do tempo de guerra e a escassez do tempo de paz, o imperador começou a ter grande dificuldade em encontrar soldados voluntários para as suas tropas. Ora, este governante, que afinal acreditava na paz e no amor, acreditava que os seus conterrâneos não queriam ir para a guerra para poupar as suas famílias ao desgosto da sua ausência, ou mesmo da sua morte e por isso tratou de impor a proibição de casamentos. Para tal ditou por decreto o cancelamento todos os casamentos marcados e apalavrados em Roma enquanto Cláudio fosse
imperador.
São Valentim, que nesse tempo era um Frade cristão, resolveu continuar a casar os casais enamorados. Estas celebrações eram feitas no maior secretismo e longe dos olhares do Imperador. Inevitavelmente esta notícia chegou aos ouvidos de Claudio II que o mandou prender e torturar e mais tarde matar.
Outra lenda diz que Valentim era um frade cristão que se recusou a converter à religião imposta por Cláudio II e que por isso acabou preso, torturado e morto. Contudo, antes de ser morto, teve a oportunidade de devolver a visão a uma jovem, a filha do juiz Astério, por quem se terá enamorado durante o cativeiro.
Uma terceira história funde as duas primeiras e conta que, esta rapariga que o visitava era filha do juiz mas também era alguém que ele tinha casado em segredo, e que depois de ter sido preso o visitava regularmente. Durante estas visitas Valentim ter-se-à apaixonado pela rapariga e que por força do amor lhe devolveu a visão.
O que restou deste casamenteiro
À medida que o Cristianismo se espalhava pelo território, os sucessivos Papas foram substituindo as celebrações de Juno pelas de S. Valentim, na esperança de substituir o ritual pagão, como aliás também aconteceu na festa do Halloween.
Neste caso a festa pagã acabou por levar a melhor. O dia de S. Valentim a 14 de Fevereiro deixou de ser aceite pela Igreja em 1969 e os casais enamorados continuam a utilizar rituais dignos do festival de Lupercalia, ainda que com as devidas alterações cronológicas.
No local onde Valentim foi morto o Papa João I mandou construir uma Igreja, alguns anos depois esta edificação foi recuperada e resgatada às ruínas pelo Papa
Teodósio. Mais tarde veio a desaparecer completamente. Nas muralhas de
Roma, a porta que hoje se chama Porta do Povo tinha antigamente o nome
de Porta de S. Valentim.
Tradições e costumes por esse mundo fora:
Coreia:
Para eles o dia dos namorados é um dos dias mais importantes do ano. Neste dia cabe à mulher provar o seu amor, oferecendo ao homem chocolates!
Também é comum oferecer os chocolates a parentes e amigos, numa demonstração de respeito e carinho.
No dia 14 de Março, o White Day, é a vez dos rapazes darem chocolates e doces às suas amadas.
E como quando o sol nasce é para todos, também aqueles que não receberam qualquer chocolate no dia dos namorados ou no White Day têm um dia próprio... sim adivinharam, 14 de Abril, o Black Day.
Brasil:
No Brasil, o Dia dos Namorados é celebrado no dia 12 de junho, na véspera do dia de Santo António, o santo casamenteiro. Os casais costumam trocar presentes. Neste dia os restaurantes esgotam e as floristas não têm mãos a medir.
Portugal:
Dia 14 de Fevereiro elas e eles provam o seu amor à sua cara metade oferecendo presentes e surpresas. As floristas enchem a banca mais do que nos outros dias, os chocolates esgotam das prateleiras, e os restaurantes e os cinemas enchem.
Japão:
No Japão, a data é comemorada desde 1936 a 14 de fevereiro. Tal como na Coreia são elas que oferecem presentes ao seu par.
Neste dia, neste país, venda de chocolates representa cerca de 20% das vendas anuais de todo o arquipélago.
Estados Unidos
Os norte-americanos representam, talvez, o expoente máximo da vertente comercial do dia de São Valentim.
A grande tradição neste país é o envio de cartões às suas caras metade. Cerca de 25% de todos os cartões enviados durante o ano são cartões de São Valentim.
Itália
Na Itália comemora-se à volta da mesa com grandes banquetes feitos pelas pequenas comunidades. A troca de presentes é bastante comum.
Reino Unido
No Reino Unido, as celebrações deste dia existem desde a idade média:
• Inglaterra – Na terra da Rainha o costume eram as crianças andarem a cantar de porta em porta vestidas de adultos.
• País de Gales – Os apaixonados trocavam presentes como colheres de pau com corações gravados, e chaves e fechaduras simbolizando que um tinha a chave para o coração do outro.
Outras tradições existem, outras lendas se contam, outros presentes se oferecem, mas o que é importante é festejar o Amo.
Et Voilá!
Bom dia de S. Valentim! Bons namoros, bons presentes, bons jantares!
Divirtam-se!
fontes:
pequeninapoesias.com.br
junior.te.pt
gcnturismo.wordpress.com
santossanctorum.blogspot.pt
www.kpopstation.com.br
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