Precisamos de:
- 1 vela,
- 1 garrafa,
- 1 caixa de fósforos, ou qualquer outra superfície rectangular.
- Acendam a vela;
- Coloquem a garrafa quase encostada à vela;
- Tendo a garrafa como obstáculo, soprem a vela , o que acontece?;
- Retirem a garrafa;
- Acendam a vela novamente;
- Coloquem a caixa rectangular junto à vela;
- Tendo a caixa como obstáculo, soprem, o que acontece?.
Quando se usa a garrafa a vela apaga ao primeiro sopro. Quando utilizamos a caixa rectangular a vela não apaga, mesmo que sopremos com mais força.
Eventualmente acaba por apagar, se soprarmos com muita força, a suficiente para promover a formação de um remoinho que pela circulação do ar provoca uma corrente que acaba por apagar a vela.
Porquê?
Esta demonstração mostra o Efeito de Coandã.
O efeito Coandă foi descoberto em 1910 pelo engenheiro aeronáutico romeno Henri Coandă (1885-1972), que se interessou pelo fenómeno depois de ter destruído um protótipo de uma aeronave desenvolvida por ele (Coandă-1910). (1)
À tendência de um fluxo de ar acompanhar a curvatura de uma superfície chamamos Efeito de Superfície ou Efeito Coanda.
A superfície da garrafa é curva, e a corrente de ar que expelimos da nossa boca viaja como que "colada" à superfície da garrafa, o ar acompanha a garrafa até ao "outro lado", permitindo-nos, assim, apagar a vela sem grande esforço. Pelo contrário, a superficial da caixa é uma superfície plana, neste caso o ar acompanha a caixa até à esquina, que é um ângulo recto, nesta zona o ar sai pelas laterais não chegando à zona onde temos a vela.
O Efeito de Coanda ajuda a explicar coisas simples que damos como dados adquiridos, como por exemplo, a sustentação dos aviões no ar.
Et voilá!
Simples e divertido.
Divirtam-se!
Fontes:
(1) in pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Coand%C4%83
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