Quem passa por cá

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Vejam a lista de cientistas que estão no Mentes. UPDATE 07/01/2014

Projecto ENCERRADO Projecto II/2013- vida nocturna no meu jardim.
Vejam AQUI as CONCLUSÕES

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Andorinhas de cartão, numa selva de betão

Vi esta ideia no blog da Maria João "Peixinhos no Sotão" e não resisti, achei super giro e super irrequieto. Cá ficam algumas imagens, daqui, o molde, e algumas instruções:


Precisamos de:
  • cartolina preta,
  • cartolina branca,
  • cartolina laranja, só para fazer o bico,
  • olhos "googly"
  • tesoura,
  • marcador,
  • cola,
  • agrafador pequeno
  • agrafos.
Como fazer:
  1. Com o marcador desenhem as peças do molde na cartolina, as asas e o corpo da andorinha têm de ser marcados duplamente, como na imagem;
  2. Recortem as diversas peças, não se esqueçam de cortar todas as peças da mesma forma, "por dentro do risco" "por fora do risco" ou "por cima do risco";
  3. Sigam a imagem e agrafem as peças pretas;
  4. Coloquem um pouco de cola nas peças brancas e colem-nas como na imagem;
  5. Apliquem o bico, de forma a que fique ligeiramente aberto;
  6. Coloquem os olhos no sitio.



Et voilá!
Andorinhas para todos!

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 190

Segundo a National Headache Foundation (NHF) as mulheres têm duas vezes mais enxaquecas que os homens.
in iVillage online

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Circulação de líquidos no Aipo/ Salsão


Hoje vamos "brincar" com o aipo, também chamado salsão, e vamos criar um ambiente muito interessante que pode ajudar os irrequietos a compreender o fenómenos da circulação de líquidos nos vegetais.

Antes de mais vamos conhecer melhor o nosso protagonista, o aipo, ou salsão:
  • O aipo, ou salsão, é um vegetal "bienal", ou seja tem um ciclo de vida normal de dois anos;
  • Este vegetal pertence à família das umbelíferas, cujos membros incluem cenouras, funcho, salsa e endro;
  • O aipo, ou salsão, é extremamente rico do ponto de vista nutricional e todas as suas partes (caule, folhas, sementes e raízes) podem ser utilizadas na alimentação e na industria dos suplementos alimentares;
  • As folhas do aipo (salsão) contêm um óleo essencial com um excelente efeito diurético e purificante do sangue;
  • Os seus grãos, em infusão são excelentes para o tratamento da cistite e infecções urinárias.
  • O aipo pode atingir uma altura de 40 cm e é composto por caules de folhas, dispostos numa forma cónica e sob uma base comum. 
  • No Brasil, o aipo (salsão) apresenta normalmente a cor verde, mas na Europa podemos também encontrar uma variedade de cor branca
Estes são alguns factos irrequietos sobre este legume, se quiserem saber mais procurem na internet, ou no prato da sopa e na tigela da salada.

Precisamos de:
  • talos de aipo (salsão), o caule;
  • corantes alimentares, de 2 ou mais cores;
  • copos de plástico descartáveis;
  • faca, deve ser o adulto a manusear esta ferramenta;
  • água.
Como fazer:
  1. Lembrem-se: 2 copos, 2 talos, 2 corantes- 3 copos, 3 talos, 3 corantes- ...
  2. Cortem os talos de forma a terem secções de cerca de 15cm, dependendo da altura do copo esta medida pode ser ajustada;
  3. Encham os copos com água, até "um dedo" do cimo;
  4. Misturem cerca de 10 a 15 gotas de corante a cada um dos copos, um corante diferente em cada copo;
  5. Coloquem um talo em cada um dos copos;
  6. Coloquem os copos num local fresco mas em que os talos possam repousar durante cerca de 12h;
  7. Observem.
O que acontece?
Os talos adquirem a cor da água em que estão mergulhados.

Porquê?
Cortem uma "fatia" (secção) de aipo (salsão). Reparem na sua estrutura. Parece ter tubos ao logo de todo o seu comprimento, a olho nú poder-se-ia até dizer que esses tubos parecem ser bastante largos para a estrutura do legume, e na verdade são! Por essa razão escolhemos o aipo para fazer este teste.

Retirem os talos dos copos e olhem para a extremidade que esteve mergulhada na água corada, o que  devem estar a ver é algo semelhante à fotografia, pequenos pontos na zona central do talo da cor da água onde estava mergulhado. Neste caso azul, verde e vermelho. Isto acontece porque a água viajou pelos capilares (tubos) do caule e o corante ficando "agarrado" às paredes destes capilares, corando-os.

Aceitem o desafio e vão um pouco mais longe:
Observem os talos regularmente, de 2 em 2 horas ou de 3 em 3.
Registem tudo.
Há algum corante que tenha um comportamento diferente? Porquê?
Experimentem variar a concentração (número de gotas por copo) de corante em cada copo, ao invés da cor. O que acontece? Porquê?
Experimentem retirar a secção do topo do talo ou da zona intermédia. Comparem os três, existe alguma diferença em termos de intensidade de cor? Porquê?

Ainda mais ousado, e demorado, bom para uma feira ou mostra de ciências:
  • Desenhem um ensaio em que possam determinar quanto tempo, aproximadamente, o corante demora a chegar ao cimo do talo. Neste ensaio irão precisar de muitos copos, muitos talos e corante de uma só cor.
  • Proposta:
Sabemos que ao fim de 12h o corante chegou ao cimo do talo.
Verifiquem se ao fim de 6h o corante terá chegado lá acima, suponhamos que não- e ao fim de 8h- suponhamos que ao fim de 8h sim, o corante tenha chegado lá acima.
Sabemos então que o corante, numa dada concentração, em água fria, demora entre 6 e 8h a atingir o topo do talo de 15cm.
O objectivo é ir repetindo o ensaio e diminuindo este intervalo. Imaginemos que observamos, também, que ao fim de 7h o topo do talo está corado. O nosso intervalo é agora entre 6 e 7h.
Determinem o que é um intervalo aceitável, digamos 15min, e afinem o intervalo até ser aceitável, por exemplo entre 6h15min e 6h30min.
  • No final deverão ter uma resposta do género:
Uma solução aquosa de corante azul marca XPT à temperatura ambiente demora entre 6h15min e 6h30min a atingir o topo de um talo de aipo (salsão) de 15cm de comprimento.

Importante:
  • Mudem uma variável de cada vez, ou não serão capazes de atribuir causa/efeito;
  • Apontem tudo no vosso caderno para puderem tirar conclusões mais tarde.
fontes:
http://www.alimentacaosaudavel.org/
http://osporques.com/quais-sao-as-propriedades-medicinais-do-aipo/ 

Et voilá!
Agora toca de comer a sopa toda

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 189

A cor da pele humana depende da quantidade de melanina produzida pelo organismo.
http://www.sciencekids.co.nz

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Yogurtes cool- Um ideia Super Irrequietos

A Marta Bolt no seu blog Caminhando juntos, partilhou connosco esta dica super irrequieta, e super gira:

Estes iogurtes são mesmo muito cool e têm um aspecto super colorido, e são muito muito fáceis de fazer para quem costuma fazer iogurtes em casa com uma iogurteira.

Precisamos de:
  • smarties, pintarolas, talvez m&m também funcione,
  • ingredientes para fazer iogurte em casa (leite, iogurte natural.... açucar),
  • iogurteira.
Como fazer:
  1. Preparem o líquido para ir para a iogurteira, normalmente, como sempre fizeram, normalmente as iogurteiras trazem a receita, para principiantes;
  2. Separem os smarties/pintarolas/m&m por cores;
  3. Coloquem os smarties, por cores, nos copos de iogurte juntamente com o líquido, antes de os colocar na iogurteira.
  4. Coloquem a iogurteira a funcionar normalmente e conforme as instruções.
Segundo a Marta isto é suficiente para obter um efeito Tcharam! Super divertido e por isso, acrescentamos nós, Super Irrequieto!

Et voilá!
Iogurtes multicores!

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 188

O café preto, sem açucar, não tem calorias.
in gomestic.com

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Estalactites e estalagmites de cordel

Grutas de Mira d'Aire
Estalactite:
Concreção calcária e alongada, de volume variável, que é formada por soluções aquosas, ricas em carbonato de cálcio, originando-se, em geral, nos tectos das cavidades subterrâneas, devido à acção das águas que têm matérias calcárias em dissolução.

Estalagmite:
Grutas do Alvado
Concreção da mesma natureza que a estalactite mas de sentido contrário, do solo para o tecto, forma~se devido ao gotejamento das águas.
 

in Dicionário de mineralogia e geologia ilustrado(*)

Fazer as nossas próprias estalactites e estalagmites pode parecer fácil, mas na realidade é um caminho cheio de variáveis e de pormenores a que temos de estar atentos.

Precisamos de:
  • sulfato de magnésio, também chamado sal Epsom, podem comprá-lo numa drogaria,
  • água,
  • 2 copos idênticos, transparentes,
  • Cordel de algodão, também funciona com tecido,
  • 2 objectos pequenos que possam servir de contrapeso, podem ser clips,
  • colher,
  • panela pequena,
  • um local onde os copos possam ficar imóveis durante alguns dias.
Como fazer:
  1. Coloquem na panela 2 medidas de água, 1 medida=1 copo;
  2. Adicionem uma colher de sulfato de magnésio;
  3. Mexam;
  4. Repitam o processo até o sal não se dissolver mais na água, significa que a solução está saturada;
  5. Coloquem a panela ao lume, cuidado com as queimaduras;
  6. Coloquem mais sal e continuem a mexer, irão verificar que na água quente conseguem dissolver um pouco mais de sal, não deixem ferver;
  7. Dividam a solução pelos dois copos, tentem que o nível de água seja sensivelmente o mesmo nos dois copos
  8. Coloquem os copos na superfície onde vão ficar imóveis durante algum tempo, alguns dias;
  9. Certifiquem-se que a distância entre eles é cerca de 1 copo e 1/2;
  10. Cortem um cordel ou um pedaço de tecido suficientemente grande para cobrir a distância entre o dois copos e bater no fundo do copos, deixando uma ligeira folga;
  11. Prendam os contrapesos às pontas dos fios;
  12. Coloquem os contrapesos dentro dos copos;
  13. Observem o fio e os copos todos os dias.
O que acontece?
Ao fim de alguns dias verificarão que se forma uma pequena estalactite no cordel, com um pouco de sorte, se a superfície for adequada, formar-se-à também uma pequena estalagmite.

Porquê?
A água, onde dissolvemos o sal, vai "trepar" pelo tecido/cordel e viajar até ao final deste. Começa por fazer um caminho vertical, dentro do copo, e a certa altura é obrigado a fazer este caminho de uma forma horizontal, ligeiramente inclinada, é aqui que a força de gravidade etra em funcionamento e "puxa" a água e o sal para baixo. Como o cordel está inclinado a água viaja pelo cordel até ao seu ponto mais baixo, onde faz a curva, aqui a água pinga para a superfície, ma o sal, com moléculas maiores e, por isso mais intrincadas no cordel, oferece mais resistência à queda e vai-se acumulando no ponto da queda da água. Isto não significa que parte do sal também não caia com a água.

Costuma dizer-se que "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", e neste caso é verdade. A água vai pingando, e o sal vai-se acumulando, até que forma uma pequena estalagmite na base e uma pequena estalactite no cordel.

NOTA:
Este ensaio é bem mais complicado do que parece. Há diversas variáveis a ter em consideração:
  • Quanto mais forte for a solução inicial melhores resultados obterão;
  • Para optimizar os resultados podem embeber o cordel na solução antes de o posicionar;
  • Quanto mais lentamente pingar melhor se formam as estalactites, se pingar muito rápido afastem os copos para aumentar a distância que a água tem de percorrer e diminui o ângulo de inclinação;
  • Escolham uma superfície lisa, não se esqueçam que a madeira incha quando molhada.
Para ir um pouco mais longe:
  • Experimentem utilizar diferentes tipos de cordel/tecido, ou mesmo toalhas de papel;
  • Utilizem outros sais;
  • Utilizem soluções menos concentradas;
  • Variem o tempo de formação.
Importante:
  • Mudem uma variável de cada vez, ou não serão capazes de atribuir causa/efeito;
  • Apontem tudo no vosso caderno para puderem tirar conclusões mais tarde. 
Duas semanas depois, este foi o resultado:



Sources:
http://www.sciencekidsathome.com,
Dicionário de Mineralogia e geologia ilustrado

Et voilá!
Grutas caseiras

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 187

Pensa-se que foi Catherine de Medici (1519-1589) que introduziu as ervilhas italianas "piselli novelli" em França, na altura em que casou com Henrique II em 1533. 
in peas.org

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Fogo de artífício... artificial

Brincadeiras com água e óleo têm tanto de divertido como de seguro. Todas estas brincadeiras se baseiam numa propriedade destes dois elementos, são emesciveis. Já explorámos aqui, no mentes irrequietas esta propriedade várias vezes, vamos recordar:

Lembram-se disto?
Lava num copo- experiência de física com óleo e sal
isto:
Emulsão, esferas de óleo e água corada
ou isto:
Esferas flutuantes

Na sua essência esta demonstração é uma variação simples da junção destes três ensaios.

Precisamos de:
  • 2 copos transparentes,
  • corante alimentar,
  • colher,
  • óleo,
  • água.
Como fazer:
  1. Encham um dos copo até 2/3 com água;
  2. Coloquem duas colheres de sopa de óleo no segundo;
  3. Adicionem, ao óleo, 8 a 10 gotas de corante alimentar;
  4. Com a colher misturem bem;
  5. Vertam, com cuidado, o óleo para cima da água do primeiro copo.
O que acontece?
O corante mistura-se com a água, bolha a bolha, parecendo originar pequenas explosões de cor.

Porquê?
Tal como nos posts anteriores o óleo forma uma bolsa que "aprisiona" o corante, o efeito que se observa, de pequenas explosões não é mais que o corante a escapar a essa bolha de óleo e a difundir-se na água. Este efeito nesta demonstração é visível porque não corámos a água antes de misturar o óleo.

Propostas para ir um pouco mais longe:
  • Experimentem com água quente e água gelada, o processo é mais rápido? mais lento?  porquê? Têm aqui uma ajuda
  • Corem a água antes de adicionar o óleo e misturem água sem corante ao óleo. O processo acontece? é mais rápido? mais lento? mais ou menos visível?
  • Utilizem dois corantes diferentes, um na água outro no óleo. O processo acontece? é mais rápido? mais lento? mais ou menos visível?
Importante:
  • Mudem uma variável de cada vez, ou não serão capazes de atribuir causa/efeito;
  • Apontem tudo no vosso caderno para puderem tirar conclusões mais tarde.
Et voilá!
Explosões de cor dentro e um copo

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 186

O recorde mundial de comer ervilhas pertence à inglesa Janet Harris que, em 1984, comeu 7175 ervilhas, uma a uma, com pauzinhos e em 60 minutos!
in peas.org

terça-feira, 10 de abril de 2012

Relógios- Marcar o tempo com velas

Relógio: Qualquer instrumento destinado medir intervalos tempo.
Dicionários Porto Editora 

O relógio é uma das invenções mais antigas da humanidade. Os primeiros instrumentos utilizados para medir intervalos de tempo eram baseados no movimento solar e na luz do dia. Estes mecanismos tinham um grande "senão", ara que funcionassem era necessário ser de dia e não estar nublado.

Por isto rapidamente se percebeu que era necessário arranjar outros métodos para ler o tempo, métodos que não estivessem dependentes de condições ambientais.Desenvolveram-se então outros instrumentos de quantificação do tempo como a ampulheta, em que uma pequena quantidade de areia é colocada num recipiente que tem um pequeno orifício na base que deixa passar a areia para um segundo recipiente, alterando a quantidade de areia e/ou o tamanho do orifício é possível controlar o tempo que demora a areia a esgotar-se, este mecanismo ainda hoje e utilizado em alguns jogos de tabuleiro, é eficaz e visualmente agradável.

Clepsidra


Existe um outro tipo de mecanismo, as clepsidras ou relógios de água. Este relógio é muito semelhante a uma ampulheta, consiste em dois recipientes, inicialmente vazios e colocados um por cima do outro. O recipiente de cima tem um furo na base, o de baixo tem uma escala. Numa fase inicial enchemos o recipiente de cima que vai "vertendo água" ara o segundo recipiente, pela observação da escala, no segundo copo, podemos "ler o tempo" que passou.

Relógio de Sol na Catedral de Lisboa
Hoje em dia utilizamos relógios com uma precisão milimétrica, e a hora do globo é ditada por padrões determinados por relógios atómicos em vez de mecânicos. Segundo o website zenite.nu, até 1986 A HORA MÉDIA DE GREENWICH (Greenwich Mean Time ou GMT) foi utilizada como padrão mundial de tempo, mas foi substituída pelo Tempo Universal Coordenado (Coordinated Universal Time ou UTC), que é baseado em padrões atómicos. O UTC é o padrão internacional de tempo usado actualmente e mantido pelo "Bureau Internacional de Pesos e Medidas".
Zero hora UTC ainda corresponde, aproximadamente, à meia-noite no meridiano de Greenwich, Inglaterra.
Ampulheta

Hoje vamos construir um relógio de vela.
Este relógio é muito simples de construir, apenas requer algum tempo para se conseguir medir o tempo.

O que precisamos:
  • 2 velas iguais, direitas e altas,
  • fio,
  • marcador preto,
  • 2 bases direitas para as velas, 2 castiçais,
  • 1 prato,
  • alguns parafusos,
  • régua,
  • relógio.
Como fazer:
Vela marcada
  1. Certifiquem-se que as velas são iguais e direitas;
  2. Coloquem as velas nos castiçais;
  3. Certifiquem-se que elas estão exactamente à mesma altura;
  4. Acendam a primeira vela;
  5. Nesse exacto momento comecem a contar 10 minutos, podem por um alarme;
  6. Ao fim de 10 minutos marquem na segunda vela a altura da primeira, a que está a arder;
  7. Comecem a contar mais dez minutos, ao fim desse tempo tornem a marcar na segunda vela a altura da primeira;
  8. Repitam o procedimento até que a primeira vela seja totalmente consumida;
  9. Com o fio atem um parafuso a cada uma das marcas que fizeram na segunda vela;
  10. Coloquem a vela+castiçal no prato;
  11. Acendam a vela.
O que acontece?
Quando passarem os 10 minutos o parafuso cai no prato e funciona como um despertador.

Porquê?
Vela marcada
industrialmente
A vela vai sendo consumida em intervalos de tempo regulares permitindo transformar a segunda vela num relógio.
É claro que este relógio não é provido de qualquer tipo de exactidão mas serve como referência temporal, muitas vezes as velas têm nas suas etiquetas a duração (1h, 2h...) esta duração serve apenas como referência e depende de uma série de factores, inclusivamente do processo de fabrico.
No caso do nosso relógio temos ainda que salvaguardar uma coisa, as velas podem ser iguais exteriormente, mas na verdade não são exactamente iguais e as marcas da segunda vela não são 100% exactas e foram marcadas "a olho".

Propostas para ir um pouco mais longe:
  • Podem marcar a vela antes de a colocar a arder e ver quanto tempo demora a chegar à marca.
  • Podem marcar varias velas de várias cores, mas com o mesmo diâmetro e altura, por exemplo de 2 em 2 cm e comparar tempos entre velas. Será que todas ardem à mesma velocidade?
  • Façam variar as marcas comerciais das velas em vez das cores.
  • Existem velas fabricadas com vários tipos de cera, utilizem velas idênticas em diâmetro e comprimento mas de materiais diferentes, será que demoram o mesmo tempo a arder?
Importante: 
  • Para que estas variações funcionem devem utilizar um mínimo de 3 velas de cada cor/marca/material e fazer a média de tempos;
  • Mudem uma variável de cada vez, ou não serão capazes de atribuir causa/efeito;
  • Apontem tudo no vosso caderno para puderem tirar conclusões mais tarde.

Nota: Não movam a vela acesa do local onde está enquanto estiver acesa, podem entornar cera e queimar-se para além de interferirem com os resultados. 

Referências:
http://www.sobre.com.pt; http://www.infopedia.pt; http://www.zenite.nu; Mandell, Muriel, 1998, "Experiências Simples sobre o tempo com materiais Disponíveis" Bertrand Editora


Et voilá!
Um despertador luminoso

Divirtam-se!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Para o fim de semana- Era Uma Vez o Corpo Humano: A Digestão

Este fim de semana deixo-vos com "Era uma vez a vida". Série dos anos 80, que encheu os irrequietos de então de conhecimento. São 26min cheios de conhecimento e coisas bem explicadinhas.






Parte 1


Parte 2


Parte 3


Boa Páscoa!

Et Voilá!
Não abusem das amendoas!

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 185

O telefone vermelho, que tanto aparece nos filmes americanos, não está na casa branca mas sim no Pentágono. 
in washington.org

quinta-feira, 5 de abril de 2012

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Pandeireta de gizos- Projecto DIY

Já aqui vimos cm fazer música com a caixa de arroz. Hoje vamos ver o segundo objecto da nossa orquestra, um instrumento comum a tantos agrupamentos e estilos musicais e muito fácil de construir.

Existem várias maneiras de construir uma pandeireta, esta é apenas uma proposta e uma forma fácil e bastante funcional.

Precisamos de:
  • furador,
  • 2 pratos de plástico, ou papel, daquelas das festas, descartáveis,
  • gizos de gato, ou algo parecido,
  • cola, O tipo de cola depende se vão utilizar pratos de papel ou plástico,
  • Fita, pode ser cordel, ou fio de lã, podem também reutilizar fita colorida de embrulho,
  • agulha grande, suficientemente grande para poderem enfiar o fio/laço/cordel, se tiverem "jeitinho" não precisam da agulha,
  • tintas e pincéis,
  • verniz
Como fazer:
  1. Pintem os pratos, como desejarem, pintem a parte de for do prato ou seja, o lado onde não comem;
  2. Deixem secar, 2 a 3 horas;
  3. Envernizem;
  4. Deixem secar;
  5. Colem os pratos um ao outro, com o lado pintado para fora;
  6. Com o furador,  furem furos a toda a volta dos pratos;
  7. Com a fita atem os gizos a cada um dos furos do prato.
Agora só precisam de fazer um pouco de música!

Et voilá!
Já temos dois instrumentos na orquestra!

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 183

As ovelhas foram domesticadas pelos humanos cerca de 10000 anos Antes de Cristo.
in veganpeace.com

Dê uma olhadela

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