Quem passa por cá

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Vejam a lista de cientistas que estão no Mentes. UPDATE 07/01/2014

Projecto ENCERRADO Projecto II/2013- vida nocturna no meu jardim.
Vejam AQUI as CONCLUSÕES

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dreamcacher- História e significado

Existem muitos objectos na nossa vida quotidiana que têm um significado especial, para além daquele que lhe damos inicialmente. Alguns destes objectos pertencem a culturas diferentes e vivem connosco sem que saibamos exactamente o que são.

Um desses objectos é o "dreamcatcher" ou em português "caçador de sonhos".

Existem várias histórias, que variam de tribo para tribo, sobre este objecto mas todas parecem concordar numa coisa, este objecto quando pendurado sob a o local onde se dorme protege quem aí descansa.

Uma das histórias conta que:

Há muito tempo atrás, um ancião índio teve uma visão enquanto se encontrava no cimo de uma montanha. Nessa visão, Iktomi, um grande sábio, apareceu ao ancião sob a forma de aranha.

Iktomi começou a falar, em língua sagrada, com o índio sobre o significado da vida, ao mesmo tempo que lhe tirou o colar (em forma de arco) de salgueiro que trazia ao pescoço. Este colar era feito com penas, crina de cavalo, miçangas e outras oferendas. Enquanto falava começou a tecer uma teia com o colar.

Iktomi falou sobre os ciclos da vida, da forma como todos nós começamos por ser crianças, da obrigatoriedade de passar pela infância para chegar à idade adulta. Enquanto falava ia tecendo.

A aranha falou ainda sobre a terceira idade, referindo-se a ela como o encerrar do ciclo, aquela altura em que voltamos a ser crianças. Enquanto falava ia tecendo.

Iktomi foi falando sobre os diversos momentos da vida, das forças que neles actuam, umas boas, outras más. Explicou a necessidade que existe em saber ouvir as forças do bem para conseguirmos orientar as nossas decisões no sentido certo, e que, se por acaso, ouvirmos as forças do mal e as deixarmos orientar o caminho, vamos acabar por nos magoar. Enquanto falava ia tecendo.

Finalmente conclui: Essas forças podem ajudar-nos na caminhada ou interferir com a harmonia da Natureza.

Quando terminou de falar ofereceu ao ancião a teia que tinha tecido, e disse-lhe:
Esta teia é um círculo perfeito com um buraco no centro. Usa-a para ajudar o teu povo a alcançar os seus objectivos, fazendo bom uso das suas ideias, sonhos e visões. Se acreditares a rede vai filtrar as tuas boas ideias e as más ficarão presas e não passarão.

Conta-se que este ancião passou a história ao seu povo, e que é por isso que muitos povos indígenas da América do Norte têm um dreamcatcher por cima das suas camas.

Acreditam que esta teia filtra os bons pensamentos, visões e sonhos deixando-os passar, mas que as más energias (pensamentos, sonhos e visões) são capturadas na rede e perecem ao raiar do dia.

Este é então um objecto indígena de grande valor espiritual e cheio de significado.
Os primeiros dreamcatchers chamavam-se arcos sagrados e eram tecidos pelas mãos dos pais para proteger os sonhos dos recém-nascidos não permitindo que a sua inocência fosse "ferida" durante a noite.
A título de curiosidade, as penas que fazem parte do dreamcatcher são colocadas lá para facilitar o voo dos sonhos bons pelo orifício da rede.
Hoje em dia este objecto é usado em muitas peças como brincos, quadros, colares e outras peças de decoração tendo passado a ser mais um objecto decorativo do que um símbolo da sabedoria e cultura nativo-americana.
Quando comprarem um certifiquem-se que ele é um circulo perfeito e que a rede tem um buraco no meio, pendurem-no no quarto e bons sonhos!

Referências:
http://www.wisegeek.com/; http://www.dream-catchers.org; http://healing.about.com/cs/native/a/dreamcatcher.htm

Et voilá!
"Zona livre de maus pensamentos"

Divirtam-se!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Bolas de Natal em cordel

Mais uma ideia ara decorar a árvore de Natal. Vamos ver como podemos fazer efeitos fantásticos em bolas que podemos depois pendurar na nossa arvore.

Precisamos de:
  • balões, escolham um tamanho não muito grande tenham presente que o balão vai ficar 1/2 cheio;
  • cordel, pode ser daquele branco de atar as caixas dos bolos, ou do mais escuro;
  • tesoura,
  • régua,
  • cola,
  • pincel,
  • brilhantes, glitter,
  • tigela,
  • colher de sopa,
  • tintas para tecido,
  • esponja pequena,
  • papel jornal,
  • copo plástico,
Como fazer:
  1. Estendam a folha de jornal no local onde vão trabalhar;
  2. Cortem um pedaço de cordel com 10cm;
  3. Soprem o balão até que a circunferência sejam os 10 cm, simplesmente enrolem o cordel à volta do balão, até as pontas se tocarem, isso são 10 cm de circunferência;
  4. Se fizerem várias bolas, estes 10cm não precisam de ser muito exactos, é uma questão estética.
  5. Na tigela, misturem 3 colheres de sopa de cola com 1 colher de sopa de água;
  6. Com a tesoura cortem um pedaço de fio com cerca de 2m;
  7. Se querem pintar o fio de outra cor, agora é a altura, coloquem um pouco de tinta da cor escolhida num pedaço de esponja, envolvam o fio com a esponja e façam correr a esponja ao longo do fio, de forma a colorir todo fio;
  8. Deixem secar durante 3 ou 4 horas;
  9. Mergulhem o fio na cola branca, de forma a que fique todo coberto;
  10. Agarrem no balão com uma mão, e com a outra enrolem o fio a toda a volta, não tenham receio de encher as mãos de cola, vai acontecer mas sai com água;
  11. Enrolem todo o fio, até quase não se ver o balão;
  12. Quando terminarem pressionem bem a ponta final do fio contra o balão;
  13. Coloquem o balão em cima do copo de plástico;
  14. Deixem secar 24h;
  15. No dia seguinte rebentem o balão e puxem-no para fora, se necessário cortem-no aos pedaços mais pequenos, com cuidado;
  16. Passem novamente uma camada de cola;
  17. Espalhem alguns brilhantes na bola;
  18. Pendurem na árvore de Natal!
Se não tiverem glitter ou brilhantes, podem reaproveitar as fitas de Natal estragadas. Usando uma tesoura afiada cortem as "franjas" das fitas em bocadinhos pequeninos, depois espalhem-nas como glitter. Não é exactamente a mesma coisa mas engana bem.

Et Voilá!
Mais uma ideia para um Natal personalizado

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 118

População Mundial:
Actualmente cresce a uma taxa de 1.15 % / ano.
este crescimento atingiu o pico máximo no fim dos anos 60, nessa altura situava-se nos 2%.
in http://www.worldometers.info/

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O velho truque da agulha no balão

Já vimos aqui várias demonstrações que davam espectáculos de magia incríveis. O truque do balão é velhinho, mas também é verdade que por vezes o mais simples é o mais interessante.
Antes de mais, quando é que um balão rebenta? Quando o ar que está dentro dele sai de repente, caso contrário não rebenta, esvazia. Dizemos que rebenta porque faz "bum".

Precisamos de:
  • balão,
  • alfinetes de costura,
  • fita cola forte,
Como fazer:
  1. Encham o balão, não muito, até cerca de metade da sua capacidade;
  2. Colem pedaços de fita cola 2 3 4 ou 5, dependendo do número de alfinetes que têm e do tamanho do balão;
  3. Certifiquem-se que a fita aderiu bem ao balão, não pode ficar com bolhas de ar;
  4. Com cuidado, mas sem receios, espetem um alfinete no centro da fita cola que colaram no balão;
  5. Repitam o procedimento para todos os pedaços que colocaram.

O que acontece?
O balão não rebenta!

Porquê?
Um balão rebenta quando o ar é forçado, de repente, a sair de dentro do invólucro de borracha. Neste caso ele não rebenta porque antes de o furarmos utilizámos um "selante"- a fita cola. Este "selante" vai criar uma zona de maior resistência na borracha e impedir que o balão rebente.
Podem inclusive tirar os alfinetes, se a borracha não tiver tido tempo de "vencer" o "selante" o balão vai lentamente esvaziar.
Tentem observar a borracha a ceder ao rasgão. Observem o balão de perto, junto do local onde espetaram o alfinete, quando a pressão do ar, dentro do balão, vencer o adesivo do "selante" começa a observar-se um pequeno rasgão por baixo da fita cola, quanto mais cheio estiver o balão, maior é a pressão, mais rápido a pressão vence o adesivo e o rasgão aparece, o passo seguinte é Bum!

Notas:
  • Colem a fita cola em intervalos regulares e espaçada;
  • Utilizem balões de cor clara, é mais fácil observar os rasgões;
  • Utilizem fita cola forte, resulta melhor.

Variações:
Podem tentar perceber melhor esta coisa de alfinetes em balões:
  1. Utilizem vários balões, todos iguais, encham-nos de tamanhos diferentes, utilizem um cronometro e vejam quanto tempo a pressão demora a vencer o rasgão. Qual é o volume de ar que aguenta mais tempo?
  2. Em vez de 1 espetem 3 ou 4 alfinetes, de balão para balão variem o espaçamento da fita cola, este espaçamento tem alguma influência no tempo que o balão demora a perder o ar? E perde o ar ou rebenta?

Et voilá!
It's magic

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 117

A predominância dos dextros na Humanidade pode ter mais de 500,000 anos.
http://www.livescience.com/13951-neanderthals-hand-dominance-language.html

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Bolas de Natal geométricas em papel

Continuamos com ideias para personalizar o Natal, e a Ideia Super Irrequieta chega-nos daqui.
Feitas apenas com papel, estas bolas/estrelas tem um aspecto final muito curioso e bonito.

Precisamos de:
  • cartolina, ou papel grosso, tipo 120g,
  • tesoura,
  • lápis de carvão,
  • compasso,
  • régua
  • esquadro ou transferidor,
  • cola.
Como fazer:
Não é fácil, é necessária alguma perícia deixo-vos com as imagens


Utilizem o compasso e a régua para desenhar um circulo com um triângulo. Faça 20 círculos por cada bola de Natal. Não sabem como desenhar o triângulo equilátero? Vejam como aqui.


Com o bico do compasso e a régua "marquem" sem "ferir" o papel, os lados do triângulo. Antes de recortar os círculos podem pintá-los, ou decorá-los a gosto, cada bola terá um aspecto único


Recortem os círculos e dobrem-nos pelos vincos.


Segurem as peças como na imagem e colem as extremidades vincadas.





Antes de colocar o último circulo cole o fio como na imagem



Como desenhar o triângulo?


Source:
http://en.sense-life.com/hands/sneginki_6.php

Et voilá!
Imaginem dezenas delas pintadas a gosto.

Divirtam-se!

Como desenhar um triângulo inscrito

Como desenhar um triângulo equilátero dentro de um circulo- como aquele necessário no post das Bolas de Natal?
Vamos ver uma das formas de chegar até aqui:



Como fazer:
  1. Desenhem a circunferência com o raio que desejarem.
  2. Com a régua tracem uma linha recta que passe no centro da circunferência (onde pousaram o compasso), não se preocupem com a direcção da linha, apenas tem obrigatoriamente que passar no centro e cortar a figura de um lado ao outro.
  3. Encostem a régua a está linha e com o esquadro tracem uma linha perpendicular (90º)
  4. Prolonguem a linha para cortar o circulo de um lado ao outro, neste momento têm um circulo dividido em 4, como na imagem.
  5. Escolha um dos segmentos, não é muito importante qual. Com a régua marque o meio deste segmento, novamente com a ajuda do esquadro prolonguem uma linha perpendicular a esse segmento (como na imagem).
  6. Unam os 3 pontos como na imagem.

Et voilá!
Triângulos equiláteros inscritos

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 116

Em média, as crianças riem cerca de 400 vezes por dia, nos adultos esta média cai para 15 vezes por dia.
http://www.funfactz.com/people-facts/

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O ar ocupa espaço 3- A palhinha impossivel

Mais uma demonstração simples de como o ar ocupa espaço.
Vejam as outras duas propostas do Mentes Irrequietas para este tema:
O ar ocupa espaço
O ar ocupa espaço 2

Precisamos de:
  • frasco com tampa, metálica de preferência,
  • prego,
  • martelo,
  • palhinha,
  • plasticina.
Como fazer:
  1. Com o prego e o martelo abra um furo na tampa do frasco, suficientemente grande para caber a palhinha. Deve ser um adulto a fazer isto;
  2. Encham o frasco com água até 2/3, podem usar sumo para aumentar o desafio;
  3. Coloquem a tampa no frasco e fechem-na com força;
  4. Coloquem a palhinha no frasco;
  5. Vedem o buraco com a plasticina;
  6. Bebam.
Observações:
Não conseguem. Mas parecia uma ideia disparatada ao princípio não era?


Porquê?
Quando utilizamos uma palhinha não pensamos nisso, mas o seu funcionamento só é possível porque o liquido que "puxamos" para cima é substituído por ar. E na realidade é tudo uma questão de pressão. Senão vejamos:
  • Quando, em condições normais, colocamos uma palhinha numa bebida, a pressão do ar na bebida é exactamente a mesma que no ar existente na palhinha.
  • Numa segunda fase puxamos o líquido pela palhinha, removemos algum ar de dentro da palha, e a pressão dentro da palha desce.
  • Enquanto isto se passa dentro da palhinha a pressão na superfície da palhinha continua a mesma.
  • Esta diferença de pressão, ente a superfície e o interior da palha,  faz com que o liquido entre na palhinha e seja empurrado.
  • Se fecharmos o frasco e impedirmos o ar de circular não há forma de criar diferenças de pressão e por isso não há nada que empurre o líquido para dentro da palhinha!

Et voilá!
E o sumo vai ficar no frasco, até se estragar!

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 115

Um lápis normal pode desenhar uma linha com cerca de 46km de comprimento ou cerca de 45.000 palavras.
http://www.wima.org/FunFacts/tabid/69/Default.aspx

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Demonstração do processo de osmose


Lembram-se disto? Para a proposta de hoje vamos precisar de dois "ovos nus", ou mais, se quiserem transformar esta demonstração numa experiência.

Hoje vamos brincar e aprender com a Osmose.

Antes de mais:
As células têm vários mecanismos de transporte, ou seja, várias formas de levar os nutrientes do exterior da parede celular para o interior da célula, ou vice-versa, de expelir moléculas para o exterior. Um desses mecanismos chama-se osmose, e este caso podemos dizer que "é tudo uma questão de concentração".
A osmose é um processo em que o solvente (neste caso a H2O) se move, de forma livre, através de uma membrana, de um meio de menor concentração de soluto para um meio de maior concentração de soluto.
Por outras palavras é o processo pelo qual as moléculas de água se movem de ou para dentro da célula, de forma a igualar a concentração nos dois lados da membrana.
O que vamos explorar hoje é precisamente esse vai e vem de moléculas de água através da membrana do ovo.
Do ovo?
Regra geral para observar uma célula, ou um tecido (conjunto de células), necessitamos de utilizar um microscópio. Não necessariamente o electrónico como vimos aqui, qualquer microscópio óptico serve.
Mas há na Natureza um grupo de células que não precisam de ser observadas ao microscópio, os ovos das espécies que "põem ovos". 
Os animais produzem ovos, mas nem todos os "põem". Se só tivermos em conta as espécies ainda não extintas, os ovos mais pequenos conhecidos  são os do beija-flor, os maiores são os da avestruz (os últimos equivalem, cada um, a 24 ovos de galinha). 
O ovo é, uma célula, cheia de potencial de se transformar num novo ser vivo, se não for parar à nossa frigideira ou à barriga de algum predador. 
Esta célula está delimitada, como todas as células, por uma membrana (que serve de invólucro à gema e à clara), esta membrana é dupla e mais facilmente observável na parte "romba" do ovo, em que forma uma bolsa de ar. 

Vamos então começar a nossa demonstração. Antes de mais é necessário que "dispam" dois ovos conforme o descrito no "Ovo Nu ou Ovo saltitão".

Já está?
Então vamos continuar.

Precisamos de
  • 2 frascos de vidro com tampa, suficientemente grandes para cobrir o ovo completamente;
  • caneta de acetato, para escrever no frasco;
  • água;
  • dois ovos nus;
  • mel.
Como fazer
  1. Coloquem um "ovo nu" em cada um dos frascos;
  2. Cubram o primeiro com água;
  3. Cubram o segundo com mel;
  4. Fechem os dois frascos;
  5. Rotulem-nos com o marcador, no primeiro escrevam "H2O" ou "água", no segundo "mel";
  6. Coloquem os frascos no frigorífico;
  7. Esperem 24 horas;
  8. Retirem os ovos dos frascos e observem-nos.
Observações:
O ovo que esteve 24h no frasco com água está inchado, lisinho. O ovo que esteve 24h no mel está "enrrugado" e mole.

Porquê?
O interior do ovo é constituido pela clara (parte branca) e pela gema (parte amarela), ora a clara do ovo tem cerca de 90% de água e o mel cerca de 18% (quanto menos água tiver melhor é a sua qualidade).
Colocámos a célula (com 90% de H2O) em dois meios diferentes, a água (com 100% de H2O, ou lá perto) e o mel (com cerca de 18% de H2O).

daqui
No primeiro caso a água passa do meio de 100% para o meio de 90%, da água para a célula (ovo), teoricamente até que os dois meios estejam a 95%, o ovo incha e fica "lustroso".
No segundo caso a água passa do meio de 90% para o meio de 18%, da célula (ovo) para o mel, teoricamente até que ambos estejam com uma concentração de 54%, o ovo fica mole e enrugado.
A este processo de procura de equilíbrio de concentração de H2O  em dois meios diferentes, separados por uma membrana chamamos Osmose.

Na imagem:
  • O |X| é o modelo em que a concentração exterior de H2O é igual à concentração no interior do ovo;
  • O |>X| é o modelo em que a concentração exterior de H2O é menor que a concentração no interior do ovo, o caso do mel;
  • O |<X| é o modelo em que a concentração exterior de H2O é maior que a concentração no interior do ovo, o caso da água;

Mas se a concentração de açúcar é maior no mel e menor no ovo, este também não passa para dentro do ovo? Porquê?
Não. Simplesmente porque a membrana é semipermeável, deixa passar a água mas as moléculas de açucar são muito grandes.

Transformem esta demonstração numa experiência
Tentem outras coisas, lembrem-se, para cada ensaio precisam de um ovo nu:
  • Usem água corada;
  • Usem álcool;
  • Usem água salgada;
  • Usem vinagre,
  • Ou simplesmente coloquem o ovo que tiraram do mel num frasco com água da torneira e esperem 24h....
Registem as diferenças entre todas as vossas observações.

Fontes:
http://www.victorialodging.com/recreation/birding/small-big-fast-slow 
http://fisiologia.med.up.pt/Textos_Apoio/Membranas/Membranas.pdf
http://www.benefits-of-honey.com/honey-nutrition.html

Et voilá:
Aí os ovos!

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 114

O gelado é maioritariamente constituído por ar 
in "EzineArticles.com/1411527"

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Buraco sem fundo- Magia!

O que vamos ver hoje é muito mais que ciência, é magia!
O vosso irrequieto vai ficar pasmado.. de boca aberta.

Precisamos de:
  • bancada fácil de limpar, como sempre, para evitar a "confusão",
  • luvas, não é obrigatório mas convém,
  • lata, de salsichas, ou de feijão, desde que não seja muito pequena pode ser qualquer uma,
  • bolinhas de isopor, daquelas que vêm nas embalagens, como nas imagens.

Como fazer:
  1. Se optaram por usar as luvas, está na altura de as calçar;
  2. Preparem um monte de isopor junto da lata, um montinho jeitoso, equivalente a 4 pacotes de leite, por exemplo;
  3. Coloquem na lata cerca de 2,5cm de altura de acetona;
  4. Peça ao seu irrequieto para seleccionar a quantidade de isopor que ele considera encher a lata;
  5. Comecem por colocar o isopor, pedacinho por pedacinho dentro da lata, um a um;
  6. Continuem até acabar o montinho;
  7. Se tudo correr bem vão ver o monte grande desaparecer para dentro da lata como se esta fosse um buraco sem fundo.
Resultados:
O isopor simplesmente desaparece!

Quem são as personagens desta história?
A acetona é um composto orgânico (CH3)2CO, é um líquido translucido e altamente inflamável com um elevado grau de solvência. Existem uma serie de compostos que se dissolvem na acetona, inclusivamente o verniz das unhas.
O isopor é fabricado a partir de poliestireno. Os fabicantes deste produto utilizam um agente de expansão ajuda a transformar o poliestireno derretido em isopor, originando um composto rigido mas extremamente poroso, cheio de bolhas de ar.

O que aconteceu?
Na realidade o que aconteceu é bastante simples de explicar, o isopor é um polimero, ou seja uma longa cadeia de subunidades químicas, a acetona actua sobre as unidades de ligação desta cadeia quebrando-a em pequenas fracções, no fim, como o isopor é constituido por milhares de bolhas que contêm ar, o que resta é pouco mais que isso: ar.
Esta "morfologia" faz dele um material com uma densidade baixíssima, e muito leve, e uma pequena quantidade de acetona pode dissolver uma grande quantidade de isopor .

Afinal para onde foi o isopor?
Quando isopor se dissolve em acetona, ele não desaparece. Não se esqueçam da velha máxima "Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.". As moléculas de poliestireno continuam presentes na solução de acetona. A solubilidade do isopor em acetona é muito importante para fins de reciclagem. A extracção de poliestireno da solução de acetona permite a fabricação de novos materiais de isopor impedindo que este material seja acumulado e aterros sanitários.

Cuidados a ter durante esta magia:
Se puderem comprem acetona na drogaria, a acetona caseira das unhas funciona mas é mais lenta;
As crianças não devem ter contacto com a acetona.
Certifiquem-se que o vosso Iopor é mesmo Isopor e não um material biodegradável.

Et voilá!
Ponha um pano preto numa mesa, use uma varinha mágica e uma capa vermelha, aprenda umas palavras de magia e este truque é perfeito.
Tcham tcham!

Divrtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 113

A letra grega π, é um dos simbolos mais "famosos" da metemática. O dia de Pi ( π)-"Pi Day"- é celebrado em todo o mundo no dia 14 de Março, devido ao valor que se atribui a π, 3.14.
in http://www.piday.org/

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Algarismo suplementar do Bilhete de Identidade- Afinal o que é?

Cada bilhete de identidade, em Portugal, tem um algarismo à direita do número de identificação. Este número apareceu nos documentos de identificação nacionais pouco antes do ano 2000, e parece levantar, ainda hoje que o bilhete de identidade já foi substituído por outro documento, algumas dúvidas. 

Apesar de estar na categoria de "Respostas ao leitor" este artigo não é a resposta a nenhum leitor em especial, mas sim o esclarecimento a vários leitores que continuam a alimentar esta lenda urbana "genuinamente portuguesa".

Mas afinal o que é este número?
Jorge Buescu, licenciado em Física pela FCL, Doutorado em Matemática pela Universidade de Warwick e professor de Matemática no IST (1), no seu livro "O mistério do bilhete de identidade e outras histórias", explica este número de uma forma bastante simples.

Impõe-se esclarecer que:
Este algarismo não é o número de pessoas exactamente com o mesmo nome. E para o provar basta pensarmos um pouco sobre o seguinte: este número é sempre um algarismo, ou seja, vai de 0 a 9, se há 9 pessoas com o nome do meu vizinho do 1ºdir, porque é que não podem haver 10, 11 ou mesmo 12 pessoas com o nome exactamente igual ao do meu vizinho do 5º andar?

Então afinal o que é este algarismo misterioso? 
Jorge Buescu, no mesmo livro, começa por explicar que, "O algarismo suplementar é (ou seria, se as autoridades portuguesas não tivessem cometido um patético erro matemático!) apenas um algarismo de controle que detecta se o número do BI está correctamente escrito ou não",  e explica que quando o ser humano é colocado perante uma situação em que tem de lidar com muitos números com muitos algarismos que, de forma nenhuma, seguem um padrão, o mais provável é cometerem-se erros que podem custar milhões, imaginemos por exemplo um operador de caixa sem leitor de código de barras.
"...cobrar 20 contos por um pacote de manteiga..." seria impensável.

Então, este algarismo, se não fosse o tal erro apontado por Buescu, serviria para detectar se o número de BI digitado na base de dados continha ou não erros. Este sistema não é único do Bilhete de Identidade, existem outras aplicações para estes "dígitos detectores" como os cartões de crédito, a Via Verde, os ISSN das publicações periodicas,os ISBN dos livros, enfim, são muitos os casos em que este sistema é aplicado pois existe a necessidade de confirmar a sequência de números.

Então como funciona?
Buescu utiliza o ISBN dos livros com exemplo.
Este número costuma aparecer junto ao código de barras do livro, é constiuido por 10 algarismos e é único para aquele livro, em qualquer parte do mundo. O ISBN do livro "O mistério do bilhete de identidade e outras histórias" de Jorge Buescu, Edições Gradiva e da Ciência Aberta, é 972-662-792-3.
Para confirmar se esta sequência está correcta, o que o computador faz é um cálculo matemático que consiste na aplicação da seguinte formula:

x1+2x2+3x3+ … +10x10

em que o ISBN é:

x1x2x3x4x5x6x7x8x9x10

O resultado deste cálculo, explica o autor, é divisível por 11.
Façamos o teste:
ISBN:  972-662-792-3
(1x9+2x7+3x2+4x6+5x6+6x2+7x7+8x9+9x2+10x3)/11=
(9+14+6+24+30+12+49+72+18+30)/11=
264/11=
24
Dirão alguns leitores mais irrequietos que há ISBN's que no último dígito do número têm um X, esse X existe porque, pela natureza do algoritmo utilizado, é necessário garantir que o número de controlo possa ser também 10, e como tem mais que um dígito coloca-se um X, à semelhança da numeração romana. (2)

Podemos fazer o teste para os nossos números de BI, com uma ligeira alteração, o número deve ser lido da direita para a esquerda, ou seja o dígito de controlo é que tem valor 1, como na imagem:
Verificaremos que isto é verdade pelo menos para 10/11 do total dos BI's.
10/11? porquê? não é verdade para todos os números?
Como já dissemos acima Buesco refere um "patético erro matemático". Esse erro é, nem mais nem menos, a anulação deste valor 10, o Ministério da Justiça, entidade responsável pela emissão dos BI's, substituiu a utilização do valor 10 (X) pelo 0, ou seja, cerca de metade dos BI's com número de controlo 0 são na realidade 10. Se o vosso número de controlo for diferente de 0 a fórmula funciona, se for igual a 0 tentem o cálculo com os dois valores, um deles está correcto, e assim ficam a saber se o vosso algarismo de controlo devia ser uma letra.



Fontes:
(1) Buescu, Jorge. "O mistério do bilhete de identidade e outras histórias", Lisboa, Gradiva- Pulicações Lda, 2ºed 2001
(2) motivate.maths.org/content/Calculator-fun/follow-project-suggestions 


Et voilá!
Não acreditem em tudo o que vos dizem


Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 112

As maçãs não têm nem colesterol, nem sódio nem gordura.
in http://urbanext.illinois.edu/apples/facts.cfm

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Arvore Natal de Garrafas PET

Não há dúvida que a imaginação e a criatividade fazem toda a diferença.
A ideia super irrequieta desta semana cheira a Natal e veio daqui.

Vejam o video, tudo o que precisam é um pau, garrafas PET, tesoura e uma vela


Et voilá!
Mais uma ideia para colorir o vosso Natal

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 111

A palavra virus vem do latim e significa liquido viscoso ou veneno.
in http://www.virology.ws/2009/10/19/ten-cool-facts-about-viruses

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Porque é que os dias ficam mais curtos no Outono?

Olá a todos, hoje vamos responder à Debbie, que nos deixou um desafio em forma de pergunta:
"Agora me explica isso por favor:
Quando o Verão termina e começa o Outono, os dias ficam mais curtos."


Antes de mais é necessário estar consciente de agumas coisas, nomeadamente:
  1. O planeta Terra não é uma esfera perfeita, é antes uma esfera achatada nos polos, onde passa um eixo de rotação imaginário;
  2. O planeta Terra  gira sobre um eixo, este eixo tem uma inclinação de cerca de 23,45º, segundo várias fontes consultadas esta inclinação não foi sempre a mesma ao longo da história do planeta;
  3. Existem dois tipos de movimento do planeta, o de translação e o de rotação. O primeiro é a rotação do planeta à volta de um ponto central, neste caso o Sol, o segundo diz respeito ao movimento da Terra em torno do seu próprio eixo, aquele que está cerca de 23,45º inclinado.
  4. A Terra descreve uma órbita eliptica em torno do Sol, isto significa que ela não é perfeitamente redonda, e por isso a Terra passa mais perto do Sol em determinadas alturas e mais longe noutras. 

Ora bem, as estações do ano são produto da inclinação do eixo da Terra.
A imagem que retirei daqui ilustra muito bem o que se passa:

Ora, vamos supor que estamos no Hemisfério Norte, acima do Equador, Se nos perguntarem, automaticamente associamos a Primavera a Março, o Verão a Agosto, o Outono ao S. Martinho (11 Novembro) e o Inverno ao Natal- Ano Novo. No entanto não pensamos na razão porque é que essa é a nossa resposta, nem sequer pensamos que se estivessemos no Polo Sul, abaixo do Equador, a nossa resposta não seria a mesma. Quem está, por exemplo, no Brasil, festeja o S. Martinho na Primavera, o Natal no Verão, o Outono em Março e quando o Polo Norte enche as praias de banhistas o Polo Sul prepara-se para o Inverno.


A resposta mais rápida à questão "porque é que há Inverno e Verão?" é sem dúvida aquela que utiliza a justificação descrita acima com o ponto 4., "há estações do ano porque a terra está mais perto/longe do sol", ERRADO!, basta nos debruçarmos um pouco sobre esta resposta, se fosse essa a razão era Verão ou Inverno em todo o planeta ao mesmo tempo, pois todo "o mundo" está mais próximo ou mais longe do Sol ao mesmo tempo.

Na realidade as estações do ano são causadas pela inclinação do eixo do planeta.

Para compreender este fenómeno é necessário um pouco de abstração, temos de conseguir imaginar-mo-nos fora do planeta a olhar para a sua caminhada em torno do Sol. 
Olhem para a imagem, o planeta gira sobre si próprio, ao mesmo tempo que gira em torno do Sol. Devido à inclinação do eixo a orientação do planeta em relacção ao Sol muda ao longo do ano (periodo que demora uma volta em torno do Sol). Mais segundo menos segundo a duração dos dias está sempre a mudar.

Agora coloquem-se no hemisfério Norte, seguindo o desenho, é fácil compreender que, quando o Hemisfério Norte se afasta do Sol o  Hemisfério Sul aproxima-se dele (como se o planeta estivesse inclinado para trás), verificamos também que a altura em que estamos mais longe do Sol coincide com o Inverno a Norte e o Verão a Sul.  
Pela observação da imagem concluimos também que o inverso é verdade, a altura do ano em que o Hemisfério Norte está mais próximo do Sol coincide com o Verão a Norte.

Coloquem-se agora novamente no planeta Terra, num qualquer país à vossa escolha. Olhem para o sol, qual é o arco que ele descreve? Independentemente de nascer e se por sempre com a mesma orientação o arco que ele descreve, o caminho que ele percorre, de um ponto ao outro varia durante o ano.

No Inverno este caminho é mais curto e mais "perto" do horizonte, por isso demora menos tempo.
No Verão este caminho é mais longo e mais "longe" do horizonte, por isso demora mais tempo.
Debbie, a consequência do exposto acima é que no Inverno os dias são mais curtos, no Verão são mais longos, sendo que esta variação é como quase tudo na natureza, progressiva, por isso no Outono os dias começam a ficar mais curtos, tal como começam a ficar mais compridos na Primavera.
daqui
Nota: As temperaturas elevadas ou baixas que caracterizam o Verão ou o Inverno, têm origem também nesta inclinação, quanto "mais alto" subir o Sol maior é o ângulo de incidência da Luz no planeta e maior é a quantidade de calor. Esta conclusão leva-nos a outras questões como a duração dos dias e as temperaturas extremas nos polos.


daqui
Equinócios- é quando o dia é exactamente igual à noite (Equivalente), No Hemisfério Norte, Março é Equinócio de Primavera, e Setembro de Outono.
20 ou 21 de Março e 22 ou 23 de Setembro


Solstícios- Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano. Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.
20 ou 21 de Junho e 21 ou 22 de Dezembro




Referências:
http://www.newton.dep.anl.gov/askasci/env99/env221.htm

Et Voilá!

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 110

As rolhas de champanhe são fabricadas a partir de um molde único de granulado de cortiça natural de alta qualidade. Numa das extremidade essas rolhas têm dois ou três discos de cortiça natural fina.
in http://www.corkfacts.com/frontmenu.htm

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A lenda do Tangram- Yu e o deus trovão

Há muitas histórias diferentes sobre a origem do Tangram, todas elas têm pontos em comum, bastante interessantes, deixo-vos quatro delas. As primeiras três são as mais comuns, mas a quarta é verdadeiramente surpreendente e coberta de significado.

O mensageiro e o Imperador
"Há cerca de 4000 atrás, um mensageiro partiu o espelho quadrado do imperador Tan, quando o deixou cair ao chão. O espelho partiu-se em sete pedaços. Preocupado, o mensageiro foi juntando as sete peças, a fim de remontar o quadrado. Enquanto tentava resolver o problema, o mensageiro criou centenas de formas de pessoas, animais, plantas, até conseguir refazer o quadrado."
daqui

O discipulo e o mestre
"Um jovem chinês despedia-se do seu mestre para fazer uma grande viagem pelo mundo.
Nessa ocasião, o mestre entregou-lhe um espelho de forma quadrada e disse:
-Com esse espelho, registarás tudo o que vires durante a viagem para me mostrares na volta.
O discípulo, surpreso, indagou:
-Mas mestre, como poderei mostrar- -lhe, com um simples espelho, tudo o que encontrar durante a viagem?
No momento em que fazia essa pergunta, o espelho caiu- lhe das mãos e quebrou-se em sete peças
Então o mestre disse:
- Agora poderás, com essas sete peças, construir figuras para ilustrar o que viste durante a viagem."
daqui

O Sr. Tan e o azulejo
"Era uma vez, num país muito distante, um senhor chinês chamado Tan. O senhor Tan vivia num palácio dourado, junto de um lago. O que ele mais adorava era passear à volta do lago durante horas a fio... Um dia, enquanto vagueava no meio dos juncos, viu no chão um objecto brilhante. Baixou-se e descobriu um magnífico azulejo de prata. Apanhou-o e admirou-o: o azulejo era liso como a superfície do lago, macio como uma pluma, brilhante como o seu traje. Quis virá-lo mas... infelizmente, o lindo azulejo escapou-lhe das mãos e partiu-se no chão em 7 pedaços! O senhor Tan, desiludido, tentou reconstituí-lo. Juntando as peças, criou a forma de uma pequena personagem! Deslocou mais umas peças e, para seu espanto, formou-se uma linda casa! O senhor Tan regressou ao palácio muito entusiasmado por ter inventado um novo jogo. Baptizou-o de TANGRAM e mandou fabricar um para cada habitante do seu reino!"
daqui

O ponto comum entre estas histórias é o objeto, azulejo ou espelho quadrado, que por acidente cai e se parte em 7 figuras geometricas (Tans). Comum também é que quando o mensageiro/discipulo/Sr. Tan tenta reconstruir o quadrado acaba por formar várias outras imagens.
No entanto encontrei, como vos disse, uma história bastante diferente, que por isso me chamou a atenção e partilho convosco.

Yu e o deus do trovão
Há muitos milhares de anos atrás, Yu (玉龙), o Grande Dragão, viveu entre os humanos. Estes veneravam-no porque ele era 'yang', bom, e estava sempre pronto a ajudá-los. Um dia o deus do trovão, numa explosão de raiva, com ciúmes das ofertas que os homens tinham levado a Yu, esmagou o céu com seu machado. Então, o céu caiu sobre a Terra em sete peças pretas como o carvão e a luz desapareceu levando consigo todas as coisas existentes.
No início Yu sentiu-se triste pelo mal que tinha acontecido ao mundo, mas depois sentiu-se nostálgico. Decidiu então recolher as sete peças pretas do céu e, em memória do antigo mundo, começar a montar vários tipos de formas: animais, plantas e seres humanos que haviam desaparecido. Mas depois de terminar cada uma das formas, a sua sombra abandonava-as para vaguear pelo mundo deserto a lamentar-se da sua má sorte.
Estas lamentações chegaram aos ouvidos do Deus do Trovão que ficou impressionado e, para remediar o dano que havia causado, criou, para cada uma das sombras, o ser vivo correspondente, para que pudessem repovoar a Terra.
Diz-se que a partir desse momento a nossa sombra segue fielmente todos os movimentos que fazemos. Diz-se também que com os sete pedaços do céu, chamados Qi Qiao Ban (literalmente "sete tábuas da astúcia"), tudo na Terra ainda pode ser moldado ".
daqui

Podem ler mais sobre o tangram aqui.
Et Voilá!
Achei esta história tão irrequieta, que o lugar dela é aqui

Divirtam-se!

Factos- Curiosidades instantaneas, só juntar água 109

São precisos cerca de 10L de leite para fazer 1kg de queijo seco (duro).
in http://www.britishcheese.com/facts

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Decorações de Natal

Hoje continuamos com os olhos postos no Natal.
A proposta de hoje é fazer decorações para a árvore de Natal com espátulas de madeira, para acompanhar as bolas com lápis de cera.

Precisamos de:
  • espátulas de madeira, podem comprá-las numa drogaria,
  • lixa fina,
  • biochene, para escurecer as espátulas a gosto, usámos o produto em pó, assim podemos escolher qual a concentração que queremos,
  • um prego,
  • martelo,
  • fio dourado/prateado, podem utilizar fio de prumo,
  • feltro de várias cores,
  • marcador preto,
  • tesoura,
  • cola transparente,
  • pincel,
  • jornal velho,
  • "googly eyes",
  • tintas acrílicas, das vossas cores favoritas.
Como fazer
  1. Lixem as espátulas com lixa, até estarem bem macias;
  2. Num frasco de vidro diluam o pó de biochene em água;
  3. Ajustem a tonalidade do biochene como quiserem, usem uma das espátulas para fazer o teste, depois podem virá-la ao contrário para a reutilizar;
  4. Com o pincel pintem as espátulas e deixem secar por 3 a 4h em cima do jornal, atenção, o produto pode deixar nódoa;
  5. Desenhem no feltro o que vão colar na espátula;
  6. Com mão firme montem o boneco com a cola, podem utilizar os esquemas que vos deixo abaixo, o Mentes Irrequietas encontrou-os na net;
  7. Depois de montados os bonecos, ajustem pormenores com o marcador preto;
  8. Finalmente utilizem as tintas para finalizar em grande estilo pintando os restantes pormenores.
  9. Deixem secar tudo por 2 a três horas;
  10. Com o prego e a ajuda do martelo, façam um furo no topo da espátula;
  11. Passem o fio pelo buraco, façam um nó;
  12. Pendurem na árvore.







Et Voilá!
Mais uma ideia para poupar este Natal
Divirtam-se!

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